As notícias que dão
conta de derrocadas em edifícios devolutos não são novas e só apontam para o
perigo que representam devido ao estado em que estão. Não é incomum que pedaços
de pedras ou de betão das paredes se soltem e ainda menos se se tratar de
partes de telhados quando falamos de edifícios velhos que estão abandonados ou sem a mínima manutenção há
mais de uma década.
A legislação portuguesa
ainda falha em impedir que muitos imóveis das nossas cidades acabem no abandono
e na consequente degradação – tanto mais que o mesmo se regista em muitos
edifícios de valor histórico que estão classificados e que se encontram nas
mãos do próprio Estado! Sendo a aposta na Reabilitação Urbana muito recente,
também se questiona quando irão surgir projectos e iniciativas mais criativas
para que novas derrocadas de edifícios devolutos não aconteçam ou que coloquem
transeuntes em risco.
O caso recente da
derrocada de uma parede de um prédio na Rua do Vilar, no Porto, por acaso não
fez vítimas, mas causou estragos e levou a medidas de precaução. O caso ainda
mais notório e recente de um antigo armazém que chegou a ser o Hard Club em
Vila Nova de Gaia por acaso não também fez vítimas, mas causou estragos ainda piores,
impedindo a circulação na marginal do Cais de Gaia (e levando provavelmente a
outras medidas de precaução). Sérias medidas de contingência poderia ter
impedido estes incidentes.
As últimas derrocadas
de paredes e muros de edifícios devolutos são atribuídas à constante chuva que
tem caído sobre o nosso território e prevê-se que continuem a ocorrer…
Esperemos que entretanto as autoridades responsáveis decidam que há realmente
alguma medida séria a tomar antes que aconteça o pior.
Fonte:
http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2016-04-16-Derrocada-corta-transito-na-marginal-de-Gaia
Fonte:
http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2016-04-16-Derrocada-corta-transito-na-marginal-de-Gaia
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