Actualmente desconhece-se quando foi construída a moradia que
ocupa o número 653 e o 657 da Rua da Alegria, uma habitação assimétrica que ao
que tudo indica terá sido projectada e erguida na passagem do século XIX para o
século XX.
A moradia
destaca-se por incorporar em diversos elementos as linhas da Arte Nova que marcaram
este período de tempo, sendo mais notórias nos painéis de azulejos decorativos
em todas as fachadas, ao nível das padieiras e das cornijas, além das varandas
em ferro. O mesmo estilo está presente nas casas geminadas (números 665 e 667)
que se seguem, que datam de 1911. Foi precisamente neste ano que a residente
Cândida Braz Pereira vendeu a habitação a António Rodrigues Teixeira.
A moradia
voltou a mudar de proprietários das décadas, havendo registo que nos anos 20 do século XX
foi intervencionada várias vezes pelo residente António Felisberto da Silva,
acabando por ser ainda remodelada em 1942. De momento, desconhece-se ainda mais
dados que permitam descortinar a sua história e o porquê do seu abandono e
avançado estado de degradação, contrastando fortemente a aparência mais
colorida das casas geminadas junto da mesma.
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